Entendendo um pouco mais sobre os Maias e o fim dos tempos em 21 de dezembro de 2012.

O Calendário Maia é dividido em ciclos de 5.125 anos e subdividido em 13 ciclos menores, chamado de BAKTUN. 1 Baktun equivale a 394 anos, ou seja: 144.000 dias. Para os Maias cada baktun é um ciclo de grande criação que interfere, alterna, modifica, o destino de todos que vivem nele. Essas inscrições maias aconteceram durante o Baktun 9 (435-830 D.C.) e foi no final dessa era que os grandes centros maias foram abandonados.

Hoje estamos, conforme o calendário Maia, no décimo terceiro e último baktun (1618 D.C.-2012 D.C). O baktun que encerra o ciclo de 13 baktuns, no dia 21 de dezembro de 2012, quando acontecerá o alinhamento astronômico do Sol – no Solstício de inverno, às 11h11 do horário universal (UTC).  O sol alinhado com o centro da galáxia na Via Láctea, determinará o final do ciclo do “Quinto Sol” e o começo da nova Era cósmica, chamada de “Sexto Sol“, encerrando esse nosso tempo de grande esquecimento pessoal em que nos distanciamos do senso de unidade com a natureza pelo excesso de materialismo e egocentrismo.

Assista ao vídeo “Calendário Maia prevê fim do mundo para 2012”, publicado no Youtube.

De acordo com Dr. José Argüelles, o Valum Votan – ativista vitalício para a Paz e Transformação da Consciência Planetária, também autor de numerosos ensaios filosóficos, culturais e poesias – o calendário gregoriano que dividiu o ano em 12 meses criado por um dos Papas Gregório e a invenção do relógio, geraram o “erro temporal” da humanidade, pela utilização desses instrumentos artificiais de tempo, que serviram para separar o homem do resto da natureza, alterando a sua freqüência original. Assim ficamos fora do compasso do tempo da natureza e do cosmos.

Não existe lógica nesse calendário gregoriano, nem na ciência, nem na natureza. Ele simplesmente nega o ciclo biológico real anual dos seres humanos que aparece no ciclo menstrual das mulheres.

O relógio – a primeira máquina criada – ao invés de ajudar o ser, ajudou o poder, atrapalhando o ciclo de paz interior de quem vive no tempo natural. Tornou-se um obstáculo ao nosso senso de tempo e impediu que nossas habilidades telepáticas florescessem, por implantar a idéia errada de que o tempo está fora dos nossos corpos e não em nós.

Depois chegou o Sistema de Coordenadas Cartesianas (1637) que estabilizou a matemática e a ciência moderna, tirando de nós a noção da quarta e outras dimensões. O tempo qualitativo deu lugar ao tempo quantitativo e nossa mente tornou-se linear. Ficamos limitados a percepção de apenas 3 dimensões. Assim, o que não pode ser visto, tocado, ou provado em medidas, não existe, não é real. Deixamos de considerar a quantidade de aspectos de nós mesmos e nos fixamos nos valores exteriores de nós, e partimos para a destruição da natureza e do mundo pelas nossas conquistas.

O assunto é sério. Precisamos retornar ao nosso tempo natural para encontrar a divindade em nós, e vivermos em harmonia seja onde for. Seja na Terra ou em qualquer lugar. Precisamos desse reencontro com a nossa existência espiritual, realinhada com o ritmo do universo através do sincronismo das 13 luas (meses) de 28 dias, onde encontraremos as bases para um novo entender de unidade e amor, como pensa Valum Votan, Dr. José Argüelles. “É fazer a humanidade retornar ao tempo natural“. Ainda tem muita coisa pra se estudar e entender.

Fonte: Wikipédia, Google, Bing, YouTube, canal de World News Brasil.