Gripe H1N1 ou gripe suína vira pandemia: alcança o nível 6 da OMS.

Gripe A H1N1, Saúde

Informações atualizadas em 11 de junho às 18h18

A person with a suspected case of H1N1 influenza virus waits outside Miguel Couto hospital in Rio de Janeiro

Balanço da gripe Influenza A H1N1 em menos de um mês.

Casos confirmados no mundo: de 6.660 em 14/05 para 27.737 em 11/06. Incidência média diária, de 570 novos casos para 750 novos casos por dia. 21.077 novos casos em 28 dias: de 14 de maio de 2009 a 11 de junho de 2009.

Mortos: de 69 mortos para 141 mortos
Países infectados
: de 34 países infectados para 74 países.
Brasil:
de 8 casos confirmados para 52 casos confirmados.

México: de 2.656 + 64 mortes para 5.717 casos confirmados e 106 mortes.
EUA: de 3.352 + 3 mortes em 14 de maio, para 13.217 casos e 27 mortes.
Canadá: de 389 casos confirmados + 1 morte, para 2.446 casos e 4 mortes.

O Ministério da Saúde no Brasil através da ministra interina da Saúde, Márcia Bassit pede que a população brasileira fique “tranquila”.

saúde brasil gripe h1n1“A transmissão no Brasil permanece limitada e sem sustentabilidade (…) A nossa vigilância permanece atenta nos portos, aeroportos e zonas de fronteira para detectar os casos suspeitos e encaminhar as pessoas para diagnóstico e tratamento adequado. Há uma quantidade suficiente de medicamentos para atender à demanda”, informou a ministra interina da Saúde, Márcia Bassit.

No Brasil, segundo as autoridades a doença está “sob controle”. “Não há nenhum motivo para medo ou pânico”, afirmou o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.

Nível 6 eleva gripe a pandemia (epidemia mundial). Por haver transmissão sustentada na Austrália, foi elevado o nível da gripe, de 5 para 6. A transmissão sustentada ocorre, quando pessoas que não viajaram para áreas de risco ou que não tenham tido contato com outras que saíram do país são infectadas pelo vírus H1N1. O que provocou a OMS elevar ao nível 6 foi a transmissão sustentada na Austrália, que já ocorre no México, Estados Unidos, Chile e Canadá. Contudo o nível de morte da doença é de 0,5%, considerado muito baixo pela OMS – Organização Mundial da Saúde.

“Continuamos com a intensa vigilância em portos, aeroportos e fronteiras e continuamos com o diagnóstico rápido dos casos suspeitos e monitorando as pessoas que tiveram contato direto com o vírus. Todas essas medidas têm se mostrado eficazes e serão, evidentemente, mantidas”, Márcia Bassit.

O Ministério da Saúde no Brasil alerta para que ao apresentar sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima, por ser essa é a melhor forma de evitar que o Brasil chegue ao nível de transmissão sustentada da doença como ocorreu na Austrália.

Conheça os sintomas da Gripe H1N1 divulgados pelo Portal da Saúde do Governo do Brasil:

A gripe influenza A H1N1 é uma doença infecciosa do aparelho respiratório, de natureza viral e muito contagiosa. Apresenta-se tanto de forma leve de pouca duração, até casos graves e complicados. A gripe influenza se propaga de forma rápida e pode até matar sem os cuidados necessários.

As pessoas infectadas transmitem o vírus ao falar, espirrar ou tossir, mas existem registros de contaminação direta de animais (aves e suíno) para humanos. O vírus sobrevive por algum tempo no meio ambiente, nas mãos, tecidos e superfícies porosas, por isso o hábito de lavar as mãos é também uma medida de prevenção da gripe transmitida de 24 horas antes a 7 dias depois do início dos sintomas.

Granja Comercial

A incubação após o contágio varia de 1 a 4 dias para iniciar a transmissão.

O início é de uma hora pra outra, e os sintomas clínicos são sistêmicos: febre, calafrios, mialgia, cefaléia, mal estar nos primeiros 3 a 4 dias, podendo ocorrer rinite e faringite associadas. Sem complicações, em uma semana a gripe passa, levando a dor de garganta, a tosse seca, a coriza e a congestão nasal.

Os idosos infectados precisam de maiores cuidados por desenvolverem uma astenia pós-infecciosa por semanas. Idosos em asilos tem tendência à desidratação e à constipação intestinal, por perda líquida (febre, taquicardia) e pouca ingestão oral. Lesões na pele, tipo úlceras de pressão, surgem pela imobilidade na fase de prostração. Febre e letargia ou delírio, e alterações no estado funcional são comuns. A presença de demência e/ou afasia dificultam o diagnóstico.

Nos idosos é comum a pneumonia bacteriana secundária, a pneumonia viral primária, e doenças crônicas nos pulmões, coração e rins. Os hipertensos, diabéticos e imunocomprometidos necessitam de maiores cuidados. Os riscos são grandes para as pessoas com mais de 65 anos e já foi registrada possível associação da infecção à aterosclerose.

A influenza e o resfriado comum são doenças respiratórias provocadas por diferentes vírus. Os sintomas da gripe influenza são mais fortes que no resfriado comum: muita febre, dores no corpo, cansaço extremo e tosse seca. As pessoas resfriadas ficam com congestão nasal e coriza e, geralmente, não evoluem para complicações sérias como a pneumonia bacteriana que leva a internação hospitalar.

Os sintomas apenas não são suficientes para se obter um diagnóstico exato de influenza ou resfriado, é necessário que se faça um teste específico para confirmar o diagnóstico nos primeiros dois ou três dias após o início dos sintomas, além de um exame médico investigatório para detectar possíveis infecções secundárias ou outras complicações.

No inverno, além do vírus influenza, outros vírus respiratórios devem circular provocando surtos comunitários com quadros clínicos parecidos como o rinovírus, o adenovírus e o vírus sincicial respiratório, esse último por exemplo, pode ser responsável por infecções respiratórias sérias que levam a morte as pessoas idosas.

gripe h1n1Tratamento clínico

Repouso, hidratação adequada e medicamentos sintomáticos. Não tomar AS (ácido acetilsalicílico). Nos casos graves procure um médico para internação.

Existem duas classes de drogas antivirais que estão sendo administradas: Amadantina e Rimandantina – têm 70 a 90% de eficiência na prevenção da doença pelo vírus influenza A em adultos jovens e crianças, e podem diminuir a intensidade e duração do quadro se administradas de forma terapêutica. Contudo as duas podem provocar resistência. Amandatina, de efeitos anticolinérgis, deve ser ministrada com cautela no idoso. Oseltamivir e Zanamivir – inibem a neuraminidase dos vírus Influenza A e B. Ingeridas até dois dias após o início dos sintomas reduzem o tempo da doença não complicada, mas nenhuma delas foi eficaz na prevenção das complicações da influenza. Os antivirais são importantes associados à vacina para o tratamento e prevenção da gripe, mas  não substituem a vacinação. O Ministério da Saúde vê a vacina como a melhor arma para a prevenção da morte por influenza e suas complicações.

Fontes: Notícias do G1, YuoTube e Portal da Saúde do Governo do Brasil.

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5 Comments

  1. Julia 2009/07/06 at 10:49

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  2. Rosa Cristina Campos 2009/07/09 at 18:24

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  3. Lívia Santana 2009/07/17 at 08:49

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  4. Juju e Milema 2009/08/28 at 09:39

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