A poesia de amor que virou música e me fez ganhar o prêmio de melhor arranjo em festival de música.
Autoconhecimento, Música 2009/07/11C a n ç ã o p r a v o c ê
Com vocês a história da poesia de amor para a minha primeira namorada:
CANÇÃO PRA VOCÊ – (Valdiki Moura/Hilda Costa).
“Foi ao seu sorriso, que o meu coração tentou falar. Todos os sentidos, me abandonaram pra poder te amar. E o teu olhar menino, como uma espada a atravessar, meu corpo estremecido, pela emoção de ti gostar…
Eu sinto, agora, tão linda emoção, que rola em meu rosto uma lágrima que parte em busca do teu coração. E toma bendita dor, conta do meu eu, pois te amar desde aquele segundo, somente, apenas, valeu.
Linda, linda menina, me diz que perfume de amor, me prende assim a ti, me conta de toda essa cor, que quando amanhece a vida, sussurra um novo frescor, mudando o meu viver, enchendo o corpo de calor.
Eu sinto agora, tão linda emoção, que rola em meu rosto uma lágrima que parte em busca do teu coração. E toma bendita dor, conta do meu eu, pois te amar desde aquele segundo, somente, apenas valeu.”
Essa poesia foi uma declaração de amor que eu fiz para a minha primeira namorada e que virou a música que chamei de “Canção para você”. Foi apresentada em três festivais de música nos anos 80 e além de conquistar o coração da minha primeira namorada, me fez ganhar o prêmio de melhor arranjo musical no Festival Universitário de Música da Universidade Católica do Salvador em 1982. Um solo para flauta transversal – instrumento que toco desde pequeno – cheio de trinados, onde executei terças harmônicas e fiz a segunda voz para encantar a platéia e todos os jurados.
Foi o meu primeiro arranjo musical. Concebi e criei após 9 horas de confinamento em meu quarto, onde permaneci trancado com a flauta transversal, o pentagrama e um gravador. Fui e voltei muitas vezes o gravador, para conseguir a combinação harmônica perfeita e definir as notas musicais que escrevi no meu caderno pentagrama.
Não foi fácil, demorou, mas fui persistente. Eu tinha dificuldade de escrever a harmonia por tocar um instrumento de solo, como a flauta transversal. Quem toca piano lá em casa é minha irmã e ela sempre me facilitou a vida escrevendo a harmonia, mas esse arranjo ela disse que não ia fazer e eu precisei me virar sozinho. Os anos de estudos, de teoria e percepção musical, na Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia não tinham sido em vão.
Como estratégia de marketing para empolgar na apresentação do festival, entreguei para a platéia a xerox da letra da música antes de subir ao palco. E como o refrão repete algumas vezes, a platéia fez um lindo coro apaixonado, floreado pelos trinados de minha flauta transversal.
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