A USP na página policial. Alunos de Farmácia da USP podem ir para cadeia por incitação ao crime.
Educação, Notícias 2010/04/25Heterossexuais da USP x Homossexuais da USP.
Homofobia: alunos da USP pedem, em jornal divulgado na internet, para jogar fezes em gays. Comissão especial da Secretaria da Justiça de São Paulo investiga o caso de homofobia na USP. A Polícia Civil de São Paulo também investiga os universitários da USP responsáveis pelo periódico “O Parasita” por incitação ao crime.
Os casos de homofobia e incitação ao crime, envolvendo alunos de Farmácia da USP, ganharam repercussão na mídia levando à página policial o nome da conceituada universidade brasileira.
O jornal “O Parasita”, feito por alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, incitou a população em abril de 2010, a jogar fezes em gays para ganharem ingressos para a Festa de Farmácia que acontece no mês de outubro, promovida pela Atlética – Associação Atlética Acadêmica de Farmácia e Bioquímica da USP.
A delegada Margarette Barreto, da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) informou ao G1, que o periódico “O Parasita” foi acusado pela Coordenadoria de Políticas da Diversidade Sexual pela convocação a prática de crime ao publicar texto em que premia com convites para festa quem jogar fezes em gays.
Conforme o Decradi, se os responsáveis pelo jornal “O Parasita” forem considerados culpados pela incitação ao crime, eles serão presos. (Sem o diploma universitário, os estudantes da USP vão dividir a cela comum com outros presos para aprenderem a não incitar a população ao crime de jogar fezes em gays).
A delegada esclarece: “Não vou investigar se eles cometeram homofobia porque homofobia não é crime. Quem vai apurar se houve homofobia será uma comissão especial da Secretaria da Justiça”.
Como homofobia não é crime, se os estudantes da USP responsáveis pelo periódico “O Parasita” forem considerados culpados de homofobia, eles serão punidos com uma multa.
Leia na íntegra o texto polêmico publicado no jornal dos alunos de Farmácia da USP:
“Lançe-merdas e Brega será na Faixa – Ultimamente nossa gloriosa faculdade vem sendo palco de cenas totalmente inadmissíveis. Ano passado, tivemos o famoso episódio em que 2 viadinhos trocaram beijos em uma festa no porão de med. Como se já não bastasse, um deles trajava uma camiseta da Atlética. Porra, manchar o nome de uma instituição da nossa faculdade em teritório dos medicus não pode ser tolerado. Na última festa dos bixos, os mesmos viadinhos citados acima, aprontaram uma pior ainda. Os seres se trancaram em uma cabine do banheiro, enquanto se ouviam dizeres do tipo “Aí, tira a mão daí.” Se as coisas continuarem assim, nossa faculdade vai virar uma ECA. Para retornar a ordem na nossa querida Farmácia, O Parasita lança um desafio, jogue merda em um viado, que você receberá, totalmente grátis, um convite de luxo para a Festa Brega 2010. Contamos com a colaboração de todos. Joãozinho Zé-Ruela”, publicou o periódico dos alunos de Farmácia da USP, intitulado: “O Parasita”.
A delegada Margareth lembrou que em 2005, alunos de uma faculdade de direito praticaram algo parecido e foram localizados. A polícia está atrás dos estudantes de Farmácia da USP e eles vão ser encontrados. É inadmissível que não seja apurado o caso de incitação à violência aos gays, num país que prega a diversidade sexual, e coloca em suas novelas romances gays.
Tanto a USP, quanto a Polícia, como a Justiça brasileira devem punir os estudantes universitários responsáveis. Não dá para esconder as fezes que seriam jogadas em gays, debaixo do tapete. A ação deve ser exemplar para coibir novos ataques aos homossexuais.
A USP está assistindo tudo de camarote para depois se manifestar. Quer uma sugestão? Expulsa da USP. Deus não deu asa a cobra, verifiquem que nem a cobra do brasão da faculdade de Farmácia tem asa.
A situação é a seguinte: se não houver punição, vai degringolar uma guerra entre heterossexuais e homossexuais nas universidades brasileiras.
O G1 localizou um dos colaboradores do jornal “O Parasita”, que não quis comentar o assunto no site da Rede Globo. Mas para a Polícia, com certeza, o colaborador vai se explicar.
Fonte: G1 SP, Kleber Tomaz, Google.
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