Desde que tive acesso à internet como forma de pesquisa e comunicação, entendi a necessidade da interatividade. De norte a sul, de leste a oeste, todo o planeta ao alcance de nossas mãos. O toc-toc da máquina de escrever evoluiu para o plac-plac dos teclados de notebook. E chegaram Bate-papos, Messenger, Webcam, Google Talk, Twitter, Youtube, Orkut, Sonico, Unik – diversidade de interação – novas vidas, novos mundos, novas culturas pra gente conhecer e conhecer. Mas dependemos da nossa conexão… E você? Está satisfeito com a sua?

Inicialmente sofremos com a internet discada, depois com a banda larga e agora com esses modens de conexão 3G e seus rabinhos dependurados pra lá e pra cá. Espero o dia do chip embutido pra não me encher de acessórios, isso pra não comentar sobre o problema do som limitado dos notebooks de supermercado.

As desculpas são esfarrapadas independente do provedor – seja Oi, Tim, Vivo, Claro, e hajam operadoras de telefonia prontas para mais uma venda de contrato anual, com multas rescisórias garantindo o lucro independente da satisfação.

Muitas vezes descarregamos nos teclados e no monitor nossos acessos de raiva pela lerdeza da nossa conexão. É um bate aqui, bate acolá e de nada adianta – precisamos ter paciência com a nossa pressa de informação: internet não é mágica ou telepatia.

Quando vejo que tá tudo lento, lembro o quanto de tempo preciso aguardar nas ligações, e se eu for indignado, serei penalizado com a interrupção, retornando ao menu principal pra ouvir o tre-lê-lê de novo! O serviço fica ruim e não temos um link de internet para resolver on line a nossa dificuldade de conexão. Cadê o google talk para esse serviço? Porque não é interativo? Precisamos mesmo cair no telemarketing com atendentes pouco preparados e suas respostas robotizadas?

O meu acesso é pela Tim 3G e toda vez que perco a praticidade da velocidade que pago mensalmente, sou refém, como tantos outros usuários.  Recentemente depois de perder toda uma manhã entre ligações interrompidas e sem sucesso, preferi ligar para reclamar da Tim na Rádio Metrópoli do Mário Kertz, aqui em Salvador. No dia seguinte, uma voz suave e educada de uma supervisora situada em outro estado brasileiro, iniciava o meu atendimento com a atenção que faltam nas meninas e meninos do telemarketing. Naquele momento resolveu. A justificativa foi a moradia, o local – o modem que adquiri, 3G, funciona 2G na minha residência num bairro central da capital baiana.

Mas os problemas de conexão vão e voltam. Hoje mais uma vez espero enquanto escrevo esse post pra iluminar a minha avenida de comunicação.   Vamos lá Tim, tim-tim-rim-tim-tim! E num passe de mágica devolva a conexão! Será que vou precisar ligar pra Metrópoli de novo?